Protagonista da série “Franjinha e Milena Em Busca da Ciência”, ele fala da diferença entre atuar no palco e em frente às câmeras
PUBLICADO POR LIPE JUSTINO
Foto de divulgação
Atualmente no ar na segunda temporada da série "Franjinha e Milena Em Busca da Ciência", o ator Fabrício Gabriel reflete sobre as diferenças entre atuar na TV e no teatro. Expandindo sua trajetória profissional, ele destaca as nuances que diferenciam esses dois mundos. "No teatro, tudo é mais intenso. Na TV, é mais técnico e detalhado", comenta o ator, que dá vida ao personagem-título na produção que está disponível no catálogo da Max e do canal Discovery Kids.
Para Fabrício Gabriel, a energia trocada com a plateia ao vivo faz com que cada apresentação seja única, exigindo adaptação e improviso a cada reação do público. “A interação com o público é imediata e poderosa. Quando estou no palco, sinto a energia da plateia o tempo todo. Se as pessoas estão rindo, emocionadas ou até quietas demais, isso afeta a minha performance”, entrega ele, que relembra sua apresentação como o Cacique Raoni na peça "Kuatámunató – Contos que Curam", de 2019.
Já na TV, a abordagem é mais técnica e detalhista. Fabrício Gabriel explica que, diante das câmeras, os movimentos são mais sutis e a voz não precisa ser tão alta. Além disso, as cenas são, muitas vezes, filmadas fora de ordem, o que representa um desafio adicional. “Às vezes, a gente grava primeiro o final de uma história e só depois as cenas iniciais. Isso exige muita concentração, porque preciso lembrar exatamente como o meu personagem estava se sentindo e o que ele já sabia naquele momento", conta o ator.
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Para o jovem ator, as diferentes exigências de cada meio, com seus respectivos desafios, ajudam a enriquecer ainda mais sua carreira.
“Em ambos os casos, o mais importante é o impacto que o meu trabalho tem nas pessoas, seja no calor do momento no teatro ou ao longo do tempo na TV”, avalia ele, que também destaca a diferença na preparação para os dois meios.
Para a TV, ele foca no estudo do roteiro e na construção de uma linha do tempo emocional do personagem, enquanto no teatro, a preparação envolve um trabalho intenso de voz e corpo para garantir que todos na plateia compreendam a performance.
“Tento mergulhar na história do personagem, entender suas motivações e sentimentos, mas a forma como isso se traduz no palco e na frente das câmeras é bem diferente”, diz.
Em constante aprendizado, Fabrício Gabriel afirma que todos seus personagens deixaram marcas profundas em sua carreira e destaca a força que cada meio de atuação lhe proporciona. “Tanto Franjinha quanto o Cacique Raoni foram fundamentais na minha trajetória. O Cacique Raoni me ensinou sobre a força e a responsabilidade de carregar uma história tão poderosa no palco, enquanto o Franjinha me mostrou o quanto cada detalhe conta na TV. Cada um deixou uma marca importante em mim e sou grato por ter vivido essas experiências tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão enriquecedoras”, garante ele.
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